Código propõe diretrizes contra racismo no varejo de luxo | CNN destaca iniciativa do MOVER

A Cogna Educação e o Movimento pela Equidade Racial (MOVER) anunciaram a abertura de inscrições para a oferta de 10 mil bolsas de estudo em cursos livres, online e gratuitos, direcionados exclusivamente a profissionais autodeclarados negros. Essa ação, que integrou a meta de criar 3 milhões de oportunidades até 2030, foi um passo estratégico para ampliar a empregabilidade e fortalecer a representatividade de pessoas negras no mercado de trabalho. A parceria previa um total de 30 mil bolsas distribuídas ao longo de três anos.

Os cursos, que foram ministrados pela Faculdade Anhanguera, tiveram carga horária média de 40 horas e emitiram certificado reconhecido. O catálogo de trilhas de aprendizagem contemplou áreas como Tecnologia e Inovação, Liderança e Gestão de Pessoas, Comunicação e Marketing Digital, Gestão Empresarial e Sustentabilidade e Inclusão.

Na ocasião, Fernando Soares, gerente de projetos do MOVER, reforçou que a iniciativa buscou ir além da capacitação técnica, focando na criação de uma oportunidade real para o desenvolvimento profissional. A vice-presidente da Cogna, Beatriz Sairafi, corroborou a visão, destacando a educação como a chave para a transformação social.

Código propõe diretrizes contra racismo no varejo

A matéria da CNN Brasil destaca o lançamento do Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, desenvolvido pelo MOVER em parceria com a Black Sisters in Law. O documento reúne 10 diretrizes com foco em práticas antirracistas no varejo, desde regras para revistas até atendimento qualificado e representatividade nas prateleiras.

Inspirado por uma pesquisa que revelou que 91% dos consumidores negros de classes A e B já sofreram racismo em lojas de alto padrão, o código propõe mudanças concretas na experiência de compra. Grandes redes como a ALLOS e a ABPS já se comprometeram com a disseminação do material.

A iniciativa contou com apoio de personalidades como Lázaro Ramos, Conceição Evaristo e Luanda Vieira, e reforça o papel da estética como um campo de afirmação e cidadania. Segundo a jurista Dione Assis, idealizadora do código, o objetivo é oferecer uma leitura afrocentrada que complemente o atual Código de Defesa do Consumidor com um olhar de prosperidade e justiça racial.

📖 Leia a matéria completa na CNN Brasil:

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